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Um estudo realizado por cientistas do Centro Fred Hutchinson de Pesquisa sobre o Câncer, nos EUA, mostra que o consumo regular de frituras está ligado a maiores riscos de desenvolver câncer de próstata ? efeito potencializado nas formas mais agressivas da doença.

Alimentos fritos, tais como batata, carnes e mandioca, já estão associados a outros tipos de doenças. São elas os cânceres de mama, pâncreas, pulmão, cabeça e pescoço e esôfago. Agora se deve somar a essa lista o câncer de
próstata, ainda que a relação entre as frituras e a doença pareça limitada a um alto nível de consumo (maior a uma vez por semana).

O óleo da fritura é um agente que possibilita a formação de compostos cancerígenos, que se formam pelo aquecimento do óleo a altas temperaturas para a obtenção do alimento frito, o que pode estar envolvido a produção da substância acrilamida, aumentando os riscos de desenvolver o câncer.

Quando o óleo é reutilizado, costume muito comum para quem cozinha, a concentração dessas substâncias aumenta.

Nesse sentido, as redes de fast foods podem ser verdadeiras vilãs da saúde. Os alimentos fritos vendidos em grandes porções não são apenas deletérios à saúde por conta do risco aumentado de câncer, mas também estão claramente associados a outras doenças graves, principalmente cardiovasculares, como infarto e derrame cerebral.